quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Estranho Caso do Dr Jekyll e do Sr. Hyde


Um grande título, um pequeno livro, uma grande história. Robert Louis Stevenson conta-nos uma história com uma mensagem profundamente filosófica, através das experiências do Dr. Jekyll. Mas vai revelando as coisas aos poucos, logo desde o início do livro, dando indícios e pistas, e adensando o mistério, até praticamente ao final, onde nos são dadas todas as respostas às perguntas que tínhamos.

É a história do Dr. Jekyll, um homem dos seus 50 anos, médico de profissão, com um carácter correcto e afável, e do Sr. Hyde, uma criatura desprezível, com maus hábitos e estranhamente deformado de uma maneira que ninguém sabia qual era a deformidade, mas todos a sentiam quando o viam, e tinham um imediato sentimento de repugnância. A partir do meio do livro (ou do principio, uma vez que esta história é mais do que conhecida), começamos a suspeitar que estas duas personagens são a mesma pessoa, e que se transformam uma na outra, através de drogas preparadas pelo Dr. Jekyll, como fruto de uma experiência.

O Dr. Jekyll chegou à conclusão que o ser humano possui uma dualidade da personalidade, como se dentro de nós existissem duas pessoas, uma toda ela um poço de virtudes, e a outra o mal personificado, e a pessoa que nós somos não passa de uma mistura dessas duas pessoas. E fica obcecado com a ideia de dividir essas duas facetas da personalidade, inventado uma droga para esse efeito, e é assim, que o correcto Dr. Jekyll se transforma no asqueroso Sr. Hyde. Mais tarde há complicações, e essa transformação começa a dar-se sem o recurso a drogas, chegando o Dr. Jekyll a fechar-se em casa.

No fim, fica a questão: será que o Dr. Jekyll se suicidou? Ou será que simplesmente desistiu do Dr. Jekyll e passou unicamente a ser o Sr. Hyde? O suspense é tramado...

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