terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Espada do Rei Afonso


Não gostei. Mas a culpa não é propriamente do livro. Quer dizer, é, mas não tem assim tanta culpa. É que é um livro mais direccionado para gente mais nova que eu... O que levou ao eu não ter gostado. Isto sem querer tirar o mérito à escritora. Se o tivesse lido há uns anos atrás, talvez tivesse gostado, mas agora nem por isso.

Ora vejamos, 3 irmãos estão no castelo de São Jorge. E um deles tem uma moeda, que deixa cair, e eles vão atrás dela, e vêem-se envoltos num nevoeiro, e quando dão por ela, estão em 1147, praticamente ao lado de D. Afonso Henriques. E lá ficam, em 1147, durante uns tempos, sendo tomados por bobos, profetas e médicos.

Tirando o facto de um dos irmãos parecer que só sabe dizer "coriscos!", e de D. Afonso Henriques parecer só saber dizer "catrâmbias!" e "ou vai tudo raso!", expressões, que muito sinceramente, me fartei completamente de ler, há várias coisas inverosímeis. Primeiro eles falam como muito lhes apetece ao rei, sem quaisquer maneiras. Isto já hoje dava direito a apanhar porrada, naquele tempo devia dar direito a um machado no pescoço... Mas no livro não, o rei ainda conversa com eles, feliz da vida.

Enfim, a escrita em sim é muito... nem sei como explicar, muito infantil, vá. O que eu sei é que o livro até é capaz de ser interessante para aqueles que estão a começar a ler, e que são mais novos, mas para mim não foi uma grande leitura.

1 comentário:

Jacqueline' disse...

Pois. Eu não sei se é de ser infantil ou não, mas desde criança que nunca gostei da escrita dela...