sexta-feira, 18 de abril de 2014

Disney Big #3


Argumento: Rudy Salvagnini, Giorgio Pezzin, Bruno Concina, Michele Gazzarri, Carlo Panaro, Giorgio Figus, Alfredo Saio, Andreina Repetto, Bruno Mandelli, Carlo Chendi, Bruno Sarda, Mauro Monti
Arte: Lino Gorlero, Giorgio di Vita, Giampiero Ubezio, Giampaolo Soldati, Luigi Piras, Marco Rota, Giorgio Bordini, Giuseppe Perego, Guido Scala, Massimo di Vita, Maurizio Amendola, Alberico Motta, Luciano Gatto, Massimo Dotta, Giovanni Romaini, Carlo Limido

Opinião: Tinha boas perspectivas para este volume. Olhem bem para esta capa! A arte não é a mais fantástica de sempre, mas é boa, e tem o Mickey em versão suportável e o Pateta em versão fixe: são vikings! Com direito a um dracar e tudo...

E começa bem. As primeiras cinco histórias são sobre Mickan, o Bárbaro, ou como carinhosamente o trato "Mickey em versão suportável", sempre acompanhado do fiel Pathetor. Aqui não há mistérios irritantes que o Mickey tem que resolver pensando durante cerca de dez segundos, nem grande parte das características habituais da história deste irrit... famoso rato.

Aquilo que há é espectacularidade viking. Bárbaros! Espadas! Porrada! Dragões! Foi mesmo muito bom para começar. E depois são quatro histórias antigas do Tio Patinhas - a mais recente é de 1984! - com os desenhos simplistas e cores fora do sítio a acompanhar as premissas invariavelmente estapafúrdias mas bastante engraçadas do costume. Não Patinhas no seu melhor, mas é sempre agradável ver os seus confrontos com os Metralhas, especialmente com o melhor Metralha de sempre, o Avô Metralha.

É então que decidem estragar-me a leitura.Três histórias típicas do Mickey, das quais já estão fartos de saber a minha opinião, algo sofríveis e com coisas ainda mais idiotas do que o costume, mesmo descontando o factor "isto é para putos". A minha favorita foi o Mickey cheio de medo que o Mancha Negra tivesse desenvolvido uma forma de ter campos magnéticos a afectarem coisas à distância.


Bem, o livro depois compensa com umas historietas do Pateta e do Donald que raramente falham, embora não tenham sido nada de especial. Tenho pena que esta colecção não esteja a ter a qualidade que podia ter, mas a verdade é que está bastante boa e consegue manter o interesse (e a minha vontade de gastar dinheiro com ela), portanto não me vou queixar muito. Só gostava de ver um pouco mais das tendências demonstradas nos dois primeiros volumes de incluir personagens mais obscuras.

Ah, e gostava que dessem menos tempo de antena ao Mickey. A não ser que esteja em formato viking!

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